• alimentos orgânicos são muito caros ou nem sempre estão acessíveis,
• a maioria da população, então, continua fazendo compras nas feiras e sacolões, onde não sabemos a procedência dos alimentos.
• uma média de 5 Kg de agrotóxicos por brasileiro. Ficou assustado?
• dois desses agrotóxicos (Azaconazol e Tebufempirade) não possuem registro no país! Ou seja, entraram de forma ilegal.
Falta de investimento e esclarecimento nas áreas rurais
Os produtores não conhecem os prejuízos causados à saúde (dele próprio e de consumidores) e ao meio ambiente de diversos tipos de agrotóxicos!
Mesmo entre os liberados, governo e fabricantes não se importam em fornecer esclarecimentos profundos em relação a quantidades e frequência de pulverização nas lavouras.
Frutas
• Alto risco: Tomate, morango, mamão papaia, goiaba, figo, uva, pera, pêssego, melão.
• Médio risco: Manga, abacaxi, maracujá, banana, laranja, melancia, mamão formosa.
• Baixo risco: Abacate, tangerina ponkan e comum, jabuticaba, caqui, coco, pitanga, nêspera.
Legumes
Em seu processo de produção, ocorre alta incidência de uso de agrotóxicos, por serem alimentos mais sujeitos aos ataques de pragas. Entre eles, citaremos a abobrinha, berinjela, pepino e pimentão.
Bulbos e tubérculos
Costumam receber um alto número de pulverizações, como a cenoura e a beterraba, por exemplo, devido ao fato de se encontrarem num ciclo de maturação intermediário.
Vegetais
Os alimentos que recebem menos pulverizações são os vegetais, por apresentarem um ciclo de maturação mais breve, desenvolvendo-se mais rapidamente. São eles: alface, rúcula, escarola, couve, agrião, almeirão etc.
Como evitar ou diminuir os malefícios dos alimentos com agrotóxicos em nossa alimentação?
• Lavar muito bem os alimentos. No caso das verduras, retirar as folhas externas. Ao menos sabemos que a parte interna ficou menos exposta ao veneno. No caso dos vegetais, a lavagem não garante a retirada total do veneno, porque ele atua de forma sistêmica, ou seja, é absorvido e circula por todo seu tecido.
• Retirar as cascas das frutas, tubérculos e legumes.
• Retirar as dobras que alguns alimentos apresentam externamente. Nessas reentrâncias o veneno se acumula mais e não conseguimos lavar corretamente.
• Nunca lave os alimentos que acabaram de chegar da feira, do sacolão ou do supermercado. Os alimentos, em temperatura ambiente, absorvem a água da lavagem, carregando para seu interior tudo que estiver em sua superfície. Esse fenômeno físico se chama “uptake”. Deixe todos os alimentos na geladeira, acondicionados em recipientes tampados. Aguarde, no mínimo duas horas para proceder a lavagem em água corrente.
• Prefira sempre os alimentos da época. Pelo que já explicamos sobre ciclo de maturação, fica claro que tudo que for comprado fora da estação passou por um ciclo maior, e consequentemente recebeu mais agrotóxicos.
• Compre alimentos regionais. Para que algum produto percorra longas distâncias, será necessário “protegê-lo” mais dos ataques de pragas, portanto, a pulverização dos agrotóxicos será mais intensa.
• Prefira alimentos orgânicos, de produtores confiáveis.
Processo de descontaminação
Use tintura de iodo a 2%. É facilmente encontrada em farmácias. Para cada litro de água, utilize 5 ml de tintura.