O milho é a segunda maior cultura de importância na produção agrícola no Brasil
Você que procura maior rentabilidade no plantio de milho, eis algumas dicas que podem ajudá-lo a alcançar seu objetivo:
Análise de solo. Antes do plantio, a análise de solo indica quais os nutrientes que a terra mais precisa. A planta necessita, para seu crescimento e desenvolvimento, de elementos essenciais, assim classificados:
– elementos provenientes do ar e da água: carbono, oxigênio e hidrogênio.
– elementos provenientes do solo: macronutrientes (elementos exigidos em maiores quantidades): nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre e micronutrientes (elementos exigidos em menores quantidades): boro, cobre, cloro, ferro, manganês, molibdênio e zinco.
Pela análise é possível avaliar a necessidade de adubação para as principais culturas. A importância de uma boa amostragem refletirá no consumo adequado de fertilizantes e corretivos.
Correção do solo. A aplicação do calcário (cal) serve para a redução da solubilidade de certos elementos tóxicos (alumínio e/ou manganês) que podem limitar a produção. Um técnico deve orientar a quantidade a ser aplicada. A necessidade de correção da acidez do solo também é definhada na análise do solo.
Preparo do solo. A aração e a gradagem deixam o solo bem preparado para a germinação das sementes e o desenvolvimento das raízes, isso numa primeira operação de plantio. A partir da segunda safra é importante a orientação técnica para o desenvolvimento do sistema de plantio direto, técnica importante para a conservação do solo, evitando erosão, mantendo a umidade e fertilidade.
Escolha dos grãos. Existem diversos tipos de sementes de milho, desde a mais tecnológica até a mais rústica e todas necessitam de cuidados e nutrientes para desempenhar seu potencial máximo. A adubação orgânica e/ou química são as opções viáveis e possíveis para isto. A escolha do cultivar deve considerar a fertilidade do solo, o clima, a região e a época de plantio. Procure sempre usar sementes certificadas.
Número de plantas por área. Essa densidade de plantio geralmente é recomendada pelas empresas produtoras de sementes.
Adubação. A análise de solo irá definir o tipo e quantidade de adubação a ser utilizada. Durante o processo deve-se cuidar da distribuição correta do adubo.
Controle de pragas e doenças. Lagartas e ervas-daninhas são exemplos do que deve ser enfrentado no plantio de milho e podem ser combatidos com inseticidas e herbicidas sempre associados às técnicas de controle biológico com o uso de inimigos naturais e armadilhas por exemplo. Já existem empresas que comercializam insetos para este tipo de controle.
Quais destas dicas você pratica na sua cultura? Conhece mais alguma dica que possa auxiliar outros produtores? Mande sua experiência para nós!
Fonte: Fundação Roge
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