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Governo declara emergência fitossanitária em três estados para ações preventivas da monilíase do cacaueiro

Frutos do cacaueiro no pé

Durante um ano, todas as ações necessárias à erradicação da doença e que evitem sua disseminação para as áreas produtivas poderão ser adotadas com maior agilidade no Acre, Amazonas e Rondônia

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária para a doença monilíase do cacaueiro, causada pelo fungo Moniliophthora roreri, nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia. A declaração visa reforçar as medidas de prevenção e evitar a dispersão da doença para as áreas de cultivo de cacau e cupuaçu. O estado de emergência será de um ano.

No mês passado, um foco da doença foi detectado em área residencial urbana no município de Cruzeiro do Sul, interior do Acre. O estado de emergência fitossanitária para a monilíase do cacaueiro incluiu o Amazonas e Rondônia por serem as unidades da federação que fazem fronteira com o Acre.

A medida permite uma maior mobilização de instituições públicas e privadas, de forma coordenada, em função dos prejuízos potenciais que uma determinada praga ou doença pode causar às cadeias produtivas em nível nacional.

Durante a vigência do estado de emergência, todas as ações necessárias à erradicação da doença e que evitem sua disseminação para as áreas produtivas poderão ser adotadas com maior agilidade tanto no nível federal, quanto estaduais. O objetivo do Mapa é conseguir erradicá-la o mais rápido possível, enquanto ainda se encontra em uma área restrita do país.

Como uma medida cautelar, ontem o Mapa declarou o estado do Acre como “área sob quarentena” para prover um maior suporte para as ações de fiscalização do trânsito de vegetais, executadas pelas Agências Estaduais de Defesa Agropecuária.

Desde a confirmação da ocorrência da praga equipes compostas por profissionais do Mapa, do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF/AC), da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (IDARON/RO), da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (ADAF/AM), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Universidade de Brasília (UnB) estão no município executando uma varredura completa na área considerada como de maior risco de detecção de possíveis novos focos da doença.  

Nos próximos dias, será apresentado um detalhamento das medidas a serem adotadas por cada estado, conforme o nível de risco e particularidades de cada, podendo englobar ações específicas relacionadas à fiscalização do trânsito de plantas hospedeiras, ao manejo preventivo da praga em áreas produtivas, campanhas de educação fitossanitária, mapeamento e eliminação de plantas, entre outras.

Se você perceber algo diferente em seu cacaueiro, entre em contato com as entidades sanitárias da sua região com urgência!

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