Comparado com outros produtos, pode promover um incremento de produtividade em 18%
Formulado à base da bactéria Bacillus subtilis, o Bio Imune é o primeiro produto biológico autorizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o controle da doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.
De acordo o Grupo Vittia, responsável pelo produto, além da proteção contra o patógeno, o Bio Imune auxilia no desenvolvimento da soja, podendo promover um incremento de produtividade em 18% quando comparado com os produtos já existentes no mercado.
Desde 2017, o produto está no mercado e já tem registro como defensivo biológico para outras doze doenças, no entanto, ele passa a ser o único registrado para ferrugem da soja.
Segundo o fabricante, o grande diferencial e a inovação é não só proporcionar proteção como também produtividade por conta dos mecanismos de ação que ele promove na planta, sem contar que ele é pouco tóxico ao meio ambiente, garantindo uma segurança tanto ao aplicador quanto no alimento que vai ser consumido.
Aplicação
A aplicação do produto é foliar, feita uma vez na fase vegetativa (V5) e outra na fase reprodutiva da soja (até o enchimento de grãos). A formulação líquida facilita a aplicação, que é similar ao que o produtor já faz com fungicidas convencionais para a ferrugem.
O fabricante ainda afirma que não há incompatibilidade com outros produtos, seja inseticida, fungicida, fontes nutricionais e herbicidas, mas orienta, por precaução, que o produtor observe a tabela de compatibilidade disponibilizada pela equipe de campo ou parceiros distribuidores.
Atualmente, a ferrugem asiática da soja é considerada uma das principais doenças da cultura por ser encontrada em quase todas as regiões do país e por seu potencial de dano. O fungo causador desta doença provoca a desfolha precoce, interferindo na formação das vagens e enchimento de grãos e, como consequência, reduzindo a produtividade da lavoura.
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