A utilização de EPIs e o correto manuseio de produtos agroquímicos, evita riscos de um efeito agudo a curto prazo ou crônico a longo prazo!
Os produtos agroquímicos são ferramentas indispensáveis na atividade agrícola. Para que seu uso não traga consequências para a saúde dos usuários, é necessário atentar para as regras de segurança no manejo destes produtos, principalmente quanto ao uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Desde que estas tecnologias passaram a fazer parte do dia a dia da produção rural, existe uma grande preocupação em orientar produtores e trabalhadores para a utilização destes equipamentos, bem como para a atenção a outras regras de segurança.
A utilização de EPIs e o correto manuseio de produtos agroquímicos, evita riscos de um efeito agudo a curto prazo ou crônico a longo prazo!
As intoxicações ocupacionais no Brasil têm caído drasticamente, por uma série de fatores, como, por exemplo, comunicação maior, acesso à informação, trabalho das empresas, das secretarias e das universidades no sentido de orientar os agricultores a utilizar o EPI e outras tecnologias adequadamente.
Regras de segurança
Para que o uso desta tecnologia ocorra de forma segura, é indispensável que regras de segurança sejam observadas.
Neste contexto, uma contribuição importante veio por meio da Norma Regulamentadora (NR) 31, que tem como objetivo estabelecer os preceitos de segurança no ambiente de trabalho.
A normativa estabelece, dentre outros pontos, que é de responsabilidade do empregador fornecer gratuitamente os EPIs aos seus empregados e exigir que os mesmos utilizem o equipamento de proteção.
Os EPIs hoje estão muito mais confortáveis e sua utilização impede a absorção e qualquer produto. O uso do EPI veda a principal via de absorção desses produtos, a via dérmica, responsável por 95% da absorção.
Mesmo que ainda exista uma pequena parcela que resiste à utilização dos EPIs, a imensa maioria dos agentes da agricultura os utiliza.
Entraves principais na utilização dos EPIs na atividade rural
O primeiro problema é a aquisição do equipamento. O agricultor, principalmente os mais antigos, não entende a necessidade daquilo, não acredita no perigo dos agroquímicos, então não compra.
O segundo é a não utilização. O sujeito compra, mas não usa, pois pensa ‘vou fazer uma atividade simples, não precisa.
O terceiro problema é a limpeza do EPI.
Neste último caso, alguns cuidados devem ser observados. O primeiro é lavar o EPI individualmente, sem nenhuma outra peça de roupa junto.
Outro ponto que merece atenção é passar o EPI com ferro quente após a lavagem. A superfície do EPI é hidro-repelente. Após a limpeza com sabão, a função hidro-repelente se recupera com a passada de ferro quente.
Fonte: Comunicação Social – Sistema FAEP/SENAR-PR
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