Dissertação de Mestrado defendida na PUC-Rio (CTC/PUC-Rio) mostra que a tangerina pode produzir biogás, energia limpa e renovável e oferecer matéria-prima para cosméticos!
O engenheiro Rafael Vieira de Carvalho, autor da pesquisa, aponta que resíduos orgânicos devidamente tratados geram não apenas energia limpa, mas também adubo, contribuindo para movimentar a economia, reduzir os impactos dos aterros sanitários e serem grandes aliados na busca de um futuro mais sustentável.
Carvalho conseguiu gerar biogás, constituído majoritariamente por metano e CO2. O estudo deixou resíduos da fruta (triturados e misturados a lodo) por 21 dias dentro de um equipamento que mede a produção do gás.
A tecnologia pode ser empregada no combate ao aumento de emissões poluidoras, já que o biogás produzido pode ser utilizado como energia térmica, elétrica ou combustível em detrimento aos combustíveis fósseis.
Tangerina na regeneração de pele e cabelo
A parceria entre a Cooperativa de Processamento Alimentar e Agricultura Familiar Solidária do Vale do Ribeira Paranaense (Copavale) e a empresa de cosméticos Cativa Natureza mantém projeto que busca reaproveitar o raleio na produção do óleo essencial da ponkan para a produção do óleo essencial que contém propriedades nutritivas como vitaminas A, B1 e C, contribuindo para regeneração de pele e cabelo e ajudando na função cerebral, como possibilitar maior atenção.
Além disso, a reutilização destes raleios da tangerina ajuda a gerar renda para as 53 famílias de produtores que integram a cooperativa. Essa possibilidade representa uma nova fonte de renda em período fora de safra, tanto pela venda do raleio quanto pela participação no lucro obtido com a venda do produto final.
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